Em adesão à campanha lançada pela Fundação Professor Martiniano Fernandes (FPMF) de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) Gregório Lourenço Bezerra, em Olinda, e Honorata de Queiroz Galvão, em Igarassu, que compõem o Cinturão de Saúde da Região Metropolitana Norte, realizaram ações de sensibilização e orientação junto aos seus colaboradores. Com o tema “A responsabilidade também é nossa”, funcionários participaram de palestras e vistorias nas UPAs como forma de cooperar para a redução dos índices de casos de arboviroses registrados em Pernambuco. 

Em Igarassu, nessa terça-feira (27/07), um grupo de colaboradores realizou uma inspeção nas dependências da UPA para identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Foram usadas placas para indicar locais com potencial de foco e os ambientes livres do mosquito. 

“Na vistoria, conseguimos descobrir um possível foco, que imediatamente foi eliminado graças à ação do pessoal envolvido na atividade. Isso demonstrou que as estatísticas não mentem quando revelam que mais de 80% dos focos de arboviroses estão dentro das residências”, destaca a coordenadora da UPA de Igarassu, Luciana Correa Lima. Em seguida, o grupo percorreu as alas e setores da Unidade para conversar com funcionários, pacientes e acompanhantes sobre a importância de combater o mosquito em suas casas, nas suas ruas e nas comunidades em que vivem. 

Ação semelhante ocorreu na UPA de Olinda. Durante uma semana, equipes do Serviço Social e da Educação Continuada, junto com integrantes do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda (CEVAO), realizaram palestras e distribuíram material informativo sobre as formas de combater o mosquito causador da dengue, chikungunya e zika, informando a importância de eliminar os focos de água parada. Também foi feito um alerta para os sinais e sintomas das arboviroses que, nos últimos meses, foram responsáveis pelo aumento da demanda de usuários nas unidades de pronto atendimento e também pelo afastamento de funcionários do trabalho em todo o estado. 

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), entre os primeiros dias de janeiro e de junho deste ano, os casos de chikungunya tiveram um aumento de 272,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A zika teve uma elevação de 108,9% no período e somente a dengue apresentou uma redução no número de notificações.