Com a volta dos serviços ambulatoriais em Pernambuco, o Núcleo de de Apoio às Famílias de Crianças com Microcefalia e a Diretoria Geral de Gestão Regional em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), realizou mais uma ação para infusão de toxina botulínica em crianças diagnosticadas com a síndrome congênita do zika (SCZ/microcefalia) e outras doenças raras, respeitando todos os protocolos do Governo de Pernambuco para evitar o contágio pela Covid-19. Os atendimentos aconteceram na manhã desta sexta-feira (24.07), no Hospital Maria Lucinda, no Recife. Houve, ainda, investigação de casos suspeitos para SCZ/microcefalia e conclusão do diagnóstico. Ao todo, 21 pacientes foram atendidos, sendo 12 para aplicação de toxina botulínica e 9 para avaliação do quadro. A iniciativa foi promovida em parceria com o Centro Rarus, do Hospital Maria Lucinda.

Comum em crianças com microcefalia, a rigidez muscular limita os movimentos e retarda o desenvolvimento motor. O procedimento de infusão é feito ambulatorialmente, com a liberação da criança logo em seguida. As aplicações da substância foram comandadas pelo ortopedista Epitácio Rolim, do Hospital Getúlio Vargas (HGV); já as consultas avaliativas com os pacientes que ainda não têm diagnóstico fechado foram realizadas pela neuropediatra Vanessa van der Linden, do Hospital Barão de Lucena (HBL). 

As famílias ainda receberam orientações da fisioterapeuta Alessandra Calado, do Centro Rarus, sobre exercícios pós-infusão para serem feitos em casa. Novas sessões devem ser realizadas ao longo das próximas semanas.