O ambulatório de ortopedia pediátrica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) fez uma homenagem em alusão ao dia das crianças para os pequenos internos da unidade e os pacientes acompanhados no ambulatório de pé torto congênito . A comemoração aconteceu no dia 19 de outubro, onde estavam presentes 70 crianças com suas mães e/ou pais, funcionários e voluntários da ortopedia pediátrica do hospital. O objetivo foi promover um momento de diversão no tratamento das crianças diagnosticadas com a deformidade denominada Pé Torto Congênito (PTC) e demais patologias atendidas nos ambulatórios de ortopedia pediátrica.

"Ser submetida a procedimentos para colocação de gesso, semanalmente, e estar constantemente na presença de pessoas que não são de sua família é um desafio para as crianças com Pé Torto Congênito. Por isso, sempre priorizamos levar ainda mais acolhimento com a realização de festividades. Entendemos que o lúdico pode ser um importante aliado no sucesso do tratamento ”, afirmou o ortopedista pediátrico e responsável pelo ambulatório de Pé Torto Congênito do HGV, Julio Lima.  

O setor ambulatorial de ortopedia pediátrica do HGV, atualmente, atende 358 crianças diagnosticadas com a deformidade Pé Torto Congênito, Do total, 76 estão colocando gessos semanais para, a seguir, realizarem a cirurgia de tenotomia do tendão calcâneo e uso de órteses. O serviço, que existe desde novembro de 2017, é referência em Pernambuco e realiza ainda o acompanhamento de pacientes da Paraíba e de Alagoas.

Pé Torto Congênito - Caracterizado pela aparência torcida ou até mesmo totalmente invertido, o Pé Torto Congênito é uma deformidade que pode ser idiopática, ou seja, não tem uma causa aparente ou pode vir associada a determinadas síndromes, como por exemplo, a síndrome de artrogripose ou alguma má formação congênita, mas a grande maioria são crianças que não apresentam causa aparente.