Um sucesso. Esta é avaliação da equipe médica que participou do II Mutirão de Cirurgia Reconstrutora Urológica, que aconteceu entre a quarta-feira (30/09) e o sábado (03/10), no Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife. A equipe chefiada pelo coordenador do ambulatório de urologia da unidade, Gustavo Wanderley, contou com a participação de oito cirurgiões - sendo três convidados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Bahia - e sete residentes e contabilizou, ao final, 41 procedimentos.

“Nós podemos considerar que este foi o maior mutirão dessa natureza do país. Superou todas as nossas expectativas tanto em termos de volume quanto de aprendizado”, comemora Wanderley, que também coordena o Serviço de Residência Urológica do HGV.

Além de reduzir a fila de espera por uma cirurgia urológica - que às vezes leva meses -, o mutirão também tinha como objetivo difundir técnicas cirúrgicas por meio de um trabalho de imersão. “Trabalhamos de 12 a 13 horas por dia. Não parávamos nem para almoçar”, diz o coordenador.

Para participar do mutirão, os pacientes passaram por uma triagem que levou em consideração a complexidade do caso e o tempo de espera pelo procedimento. Havia casos de incontinência ou obstruções (estenose uretral) graves, fístulas urinárias e até prolapsos pélvicos. Cada intervenção durou em média de 2h a 3h.

Principal referência no Estado em urologia, o Hospital Getúlio Vargas realiza em média oito procedimentos desta natureza por mês. No primeiro mutirão, realizado em 2012, 32 pacientes foram submetidos a cirurgias.

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