Equipe formada por profissionais de saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) participam, desta segunda-feira (28.08) até a quarta-feira (30.08), do Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, promovido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Durante o encontro serão apresentados dois projetos realizados na unidade e fomentados através da parceria com o Albert Einstein, os projetos Redução da Mortalidade Materna e o Paciente Seguro.

O Hospital Agamenon Magalhães, unidade referência estadual para partos de alto risco, trabalha processos visando à redução da mortalidade materna para garantia de serviço de qualidade a mulheres, bebês e famílias em situação de vulnerabilidade dentro de uma maternidade de alto risco do Sistema Único de Saúde (SUS).  

“Com a chegada do Projeto de Redução de Mortalidade Materna, em parceira com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Merck for Mothers, temos uma enorme oportunidade de contribuir para essa questão e qualificar o processo assistencial às gestantes de alto risco atendidas no nosso serviço”, salienta a diretora geral do Hospital Agamenon Magalhães, Claudia Miranda.

Associado ao trabalho voltado as boas práticas na assistência ao parto, conforme preconizado no Programa Parto Adequado, o HAM faz parte do grupo de 15 unidades selecionadas para participar do Projeto Paciente Seguro, coordenado pelo Hospital Moinhos de Vento, localizado em Porto Alegre, no país. A região Nordeste conta com três hospitais. O projeto faz parte do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), do Ministério da Saúde. Durante o evento serão apresentados os resultados do projeto de redução do percentual de lesão por pressão na UTI Adulto do Hospital Agamenon Magalhães.

“O Projeto Paciente Seguro trabalha com as seis metas internacionais de segurança, e a meta três se refere às Lesões por Pressão. O objetivo do Agamenon com essa meta é reduzir em 50% o número de lesões em pacientes da terapia intensiva, e vamos demonstrar como trabalhamos para reduzir esse quantitativo, e o que esse estudo permitiu que identificássemos na instituição. Fizemos um cálculo de incidência e prevalência, que vamos expor no Fórum”, contou a gerente de risco e coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente do HAM, Daniella Sequine.