Anualmente, cerca de 30 mil meninas e adolescentes pernambucanas entre 10 e 19 anos tornam-se mães. Isso significa 21,4% do total de 140 mil mulheres pernambucanas que, anualmente, têm filhos nascidos vivos em hospitais públicos e privados. Além dos riscos das doenças sexualmente transmissíveis, a gravidez pode trazer complicações à saúde da mãe e do bebê, sem falar dos riscos sociais, com a perda do projeto de vida, da educação e de inserção no mercado de trabalho. 
 
No Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência, celebrado nesta sexta (26/09), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ressalta a importância de um comportamento responsável dos jovens em relação à sua vida afetiva e sexual, buscando conhecer os métodos contraceptivos e procurando os serviços de saúde, como postos de saúde e equipes de Saúde da Família, para tirar as dúvidas. Para discutir o tema, uma mesa redonda ocorrerá na sede da SES, a partir das 8h, com representantes de universidades, Instituto Papai e dos municípios, que são os responsáveis diretos pelas ações nas localidades. 
 
“Os direitos sexuais e reprodutivos dizem respeito a busca da autonomia e de relações de gênero que devem estar presentes nas ações de educação sexual para os adolescentes, numa perspectiva multidisciplinar que requer um olhar diferenciado dos profissionais envolvidos, pautada na proteção e garantia do direitos e mudanças de paradigmas”, afirma a gestora de Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Alessandra Fam.  
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