Buscando efetivar as residências como um dispositivo capaz de gerar transformações no setor saúde, construir propostas e estratégias de assistência à saúde, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), através de sua Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, e por meio do Fórum Estadual de Comissões de Residência Multiprofissional em Saúde (COREMU) e do Coletivo Pernambucano de Residentes, realiza o III Seminário Estadual de Residências em Saúde. Nesta quinta e sexta-feira (19 e 20.09), os participantes discutirão sobre o tema “Residências no SUS em Pernambuco: Agir e Resistir”. O evento acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.   

O Seminário Estadual de Residências em Saúde se constitui um momento para discutir e construir coletivamente ações para demarcar um posicionamento de Pernambuco em defesa do SUS. Para isso, contará com a participação de residentes, gestores, professores, tutores e preceptores, que atuam nas instituições de ensino e nos serviços de saúde do estado de Pernambuco.  

“Pernambuco é um dos principais pólos de formação em nível de residência do país. Atualmente, há mais de 3 mil residentes em formação, vinculados a 330 programas de residência médica e multiprofissional em saúde. Importante destacar que o número de vagas ofertadas ao público cresceu 159% entre 2012 e 2019. Nos últimos anos houve uma queda dos investimentos federais e Pernambuco manteve a expansão de programas de residências em áreas prioritárias em cerca de 36% (2015 a 2019)”, destacou a diretora Geral de Educação na Saúde da SES, Juliana Siqueira.  

A Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) é uma formação em nível de pós- graduação em saúde, com duração de 2 ou 3 anos, que tem como principal característica a formação em serviço. Outro destaque deve ser dado à crescente interiorização. Por meio da Escola de Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE), o Governo tem investido na formação de sanitaristas, enfermeiros obstetras e outros profissionais especialistas necessários para qualificar a atenção à saúde no interior do estado.  

INVESTIMENTOS - A ampliação do investimento do Governo de Pernambuco na área também é expressiva. Em 2015, foram R$ 83,8 milhões para financiar as vagas, sendo R$ 33,9 milhões do Governo Federal e R$ 49,8 milhões do Governo de Pernambuco. Em 2018, o valor subiu para R$ 119 milhões (+ 42%), sendo R$ 38,1 milhões do órgão federal (+ 12% em relação a 2015) e R$ 80,8 milhões do Estado (+ 62% em relação a 2015). A estimativa de valor para 2019 é de R$ 121,5 milhões.