No ano de 2013, foram feitos 97.898 exames de filariose. Desse total, apenas 1 caso positivo foi encontrado. Neste ano, não houve nenhuma confirmação. Objetivando melhorar ainda mais a qualidade dos exames, para comprovar a erradicação da doença no Estado, o Programa Sanar, de enfrentamento às doenças negligenciadas, está capacitando os coletadores municipais. A capacitação está acontecendo nesta semana, no Labend/Lacen-PE, com técnicos e coletadores dos municípios de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes.
 
O intuito é retirar as dúvidas sobre as ações e intensificar a qualidade da biossegurança. Segundo o Sanar, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipulou a erradicação da doença até 2020. “Os programas devem estar aptos a avaliar se as intervenções foram exitosas na diminuição da prevalência da infecção para níveis que não mais sustentem a transmissão”, afirma a gerente de Vigilância e Controle das Doenças Negligenciadas Transmitidas por Vetores, Bárbara Morgana. 
 
A DOENÇA - Causada pelo verme Wuchereria bancrofti, a filariose é transmitida pela picada de um mosquito e pode gerar deformidades nos membros inferiores, o que a faz ser conhecida como elefantíase. O homem é o único hospedeiro do verme. O exame para detectar a doença é conhecido como "fura-dedo", realizado à noite (a partir das 23h), quando as larvas estão nos vasos sanguíneos periféricos. A doença atinge, em sua maioria, a camada mais pobre da população, que não tem recursos para buscar tratamento.
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