O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, apresentou, na manhã desta quinta-feira (13/12), em audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os dois últimos relatórios de gestão referentes aos dois primeiros quadrimestres de 2018. O encontro, que ocorreu no Plenarinho I, no Edifício Miguel Arraes de Alencar, foi realizado pela Comissão de Saúde e Assistência Social da Casa, presidida pela deputada Roberta Arraes, com a presença do líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento, além dos deputados Rodrigo Novaes e Sérgio Leite.

Importante instrumento de planejamento e acompanhamento da gestão da Saúde, o material foi exposto aos órgãos de controle, em cumprimento à Lei Complementar Federal nº 141/2012, cuja redação determina a prestação de contas periódicas dos serviços públicos de saúde. Também estavam presentes os secretários executivos de Coordenação-Geral, Humberto Antunes; Atenção à Saúde, Cristina Mota; Vigilância em Saúde, Luciana Albuquerque; Administração e Finanças, Adelino dos Santos Neto; Regulação em Saúde, Andreza Barkokebas; além de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, Ricarda Samara. 

Em sua apresentação, Iran Costa detalhou o percentual de aplicação em Saúde, total de recursos do Governo de Pernambuco com a área, assim como a sua distribuição, sendo a assistência hospitalar e ambulatorial o maior eixo responsável pelos gastos, correspondendo a 85%. Em 2017, os investimentos na Saúde chegaram ao percentual de 15,16%; e em 2018, 14,02%, superando com folga o mínimo regulamentado pela Emenda Constitucional 29, é de 12% de toda a arrecadação. Dessa forma, Pernambuco continua ocupando, no Nordeste, o primeiro lugar entre os estados que mais investem no setor.

Foram apresentados também dados importantes sobre produção ambulatorial, número de internamentos na rede estadual, cobertura da Atenção Básica em Pernambuco, procedimentos realizados nas Unidades Pernambucanas de Atendimento Especializado (UPAEs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de informações sobre transplantes de órgão e ações de programas bem sucedidos como Sanar, Boa Visão e Vigilância em Doenças Sexualmente Transmissíveis. Os custos com os acidentados de moto também foi mote da audiência, já que Pernambuco apresenta uma média de 40 mil acidentados de transporte terrestre ao ano.