Desde o começo da pandemia no Estado, o Governo de Pernambuco vem trabalhando, permanentemente, para ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus. Nas primeiras fases da pandemia, considerando a escassez de testes em todo o mundo, foram priorizados os casos mais graves e óbitos suspeitos. Essa oferta de exames logo foi ampliada para os profissionais de saúde sintomáticos e seus contatos, seguido da oferta a outros grupos prioritários e profissões essenciais. Atualmente, a testagem para a covid-19 é ofertada para toda a população com sintomas gripais, mesmo que leves. 

É importante ressaltar, ainda, que o Estado sempre investiu na realização do teste molecular RT-PCR, considerado por todos os especialistas como padrão-ouro para detecção do novo coronavírus.  "Ao contrário dos testes rápidos, que têm sensibilidade reduzida e detectam a atividade sorológica, portanto pacientes na fase final da doença ou até mesmo já curados, o RT-PCR detecta a atividade viral em sua fase mais aguda, ou seja, quando a carga de transmissão do paciente está mais alta", explicou Longo em coletiva online. Prova desses esforços para garantir a ampliação da oferta desses exames é que, segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS), Pernambuco é o 6º estado que mais realizou exames do tipo RT-PCR no país. Até agora, foram quase 134 mil exames do tipo já processados. Os números compilados, com base no sistema informatizado de dados dos laboratórios públicos de todo o Brasil, estão disponíveis para toda a população na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (Ivis), do órgão federal.

A expectativa é ampliar ainda mais a capacidade de testagem no Estado. Por isso, o o Governo de Pernambuco já realizou a compra de duas máquinas que automatizarão todo o processamento do exame do tipo RT-PCR no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE). "Com a aquisição dos dois aparelhos, quadruplicaremos a capacidade atual do Lacen, elevando Pernambuco a uma das melhores situações de processamento do país", pontuou o secretário estadual de Saúde.

 

Foto: Pedro Menezes / SEI Â