O processo de evolução das Instituições Públicas é permanente, necessitando de adequações constantes. Assim, a “máquina” estatal passou por intempéries que exigiram mudanças conceituais, estruturais e culturais para que seu papel fosse, adequadamente, apropriado à crescente demanda de suas atividades.
 
No serviço público, cada vez mais, as pessoas devem ser consideradas agentes de mudança, exigindo uma gestão de pessoas que leve em conta a existência, nas instituições, de um rico acervo intelectual constituído pelas experiências dos servidores acumuladas ao longo dos anos, assim como, dos que estão ingressando no serviço público.
 
É importantíssimo aos gestores de pessoas, reverem referenciais teóricos, readaptar-se, repensar posturas e realizar uma constante autocrítica, além da vontade de transformar, para viabilizar uma gestão direcionada a eficácia e eficiência, ao monitoramento de indicadores, a orientação para resultados, a transparência, a responsabilização e a salvaguarda da adequada gestão do bem público.
 
O papel da gestão de pessoas deve ser o de facilitar o desenvolvimento das competências individuais, objetivando o atingimento das metas institucionais estabelecidas, sempre de acordo com o objetivo maior, que é o interesse público e a prestação de serviços de qualidade.
 
O desenvolvimento dos líderes e servidores públicos deve possibilitar o pleno potencial de realização e crescimento de que são capazes no desempenho de suas atividades profissionais.
 
Ricardo Nicéas é Administrador, especialista em RH, gerente de administração de pessoas da Secretaria Estadual Saúde e presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Pernambuco (ABRH-PE).