A Secretaria Estadual de Saúde, por meio da Secretaria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde vem estruturando a Política de Residências em Saúde tendo como principais diretrizes a gestão descentralizada, a regionalização e interiorização dos programas e articulação dos campos de prática em rede.

 

As residências em saúde apresentam-se como estratégia de educação permanente, proporcionando o desenvolvimento de competências requeridas para a atuação profissional a partir do trabalho. Essa modalidade de formação organiza-se em dois tipos: os Programas de Residência Médica e os Programas de Residência em Área Profissional da Saúde.

 

A residência médica é modalidade de ensino destinada a formação de médicos especialistas, instituída pelo Decreto nº 80.281 de 5 de setembro de 1977. As residências em área profissional da saúde, regulamentadas a partir da Lei n° 11.129 de 2005, englobam as demais 14 profissões da saúde de nível superior da saúde.

 

Residência é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada aos profissionais de saúde, sob a forma de curso de especialização, por meio de treinamento em serviço. As atividades funcionam em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais de saúde com qualificação ética e profissional. O treinamento nas instituições de saúde articula ensino e aprendizagem de forma coesa e a partir da realidade dos serviços de saúde.

 

Os recursos financeiros são ampliados anualmente. Atualmente são R$ 110 milhões de investimento anual em bolsas de residência, sendo 15% financiamento do Ministério da Educação, 26% financiamento do Pró-Residência (MS) e 59% financiamento do Governo de Pernambuco, o que representa um investimento estatal de cerca de R$ 65 milhões anuais em formação de especialistas em saúde, na modalidade de Residência.

 

Pernambuco é um dos pioneiros no Brasil na implantação de Programas de Residências e atualmente é o principal centro de residência do Norte-Nordeste e um dos principais centros do País.

 

O estado de Pernambuco tem se destacado na região Norte-Nordeste enquanto polo formador de especialistas nesta modalidade por diversos motivos, destacando-se: 

 

- Ampliação expressiva nas vagas dos programas de residências em saúde, em 2008 eram 460 vagas e em 2017 o número subiu para 1.467 vagas;

- Alto investimento do Governo de Pernambuco no pagamento das bolsas de residência, ultrapassando R$ 65 milhões em 2017;

- Crescente investimento na abertura de programas de residência em áreas prioritárias para o SUS de Pernambuco, seguindo a lógica de formar especialistas para atender às necessidades de saúde da população.

- Interiorização de programas de Residência em Área Profissional da Saúde através da Escola de Governo em Saúde Pública (ESPPE). Destaca-se a formação de gestores e de enfermeiros obstetras no interior do estado;

- Valorização da preceptoria por meio de incentivos no PCCDV e por meio de cursos de atualização e aperfeiçoamento.

 

O cenário atual da rede de saúde e o perfil epidemiológico do estado de Pernambuco insere o desafio da ampliação e interiorização de novos Programas de Residências Médicas e em Área Profissional da Saúde, na Região Metropolitana e no interior, com os seguintes objetivos:

 

- Fortalecer as Redes de Atenção à Saúde, em especial a Rede de Urgência e Emergência e Rede Materno Infantil.

- Atender às necessidades em saúde, destacando-se as mudanças no perfil de morbimortalidade e envelhecimento da população.

 - Apoiar os municípios para o provimento e a fixação de profissionais de saúde em áreas e regiões prioritárias.

 

Para obter os informes de rendimento, digite: dirf.saude.pe.gov.br

 

Residentes – Demonstrativo da Folha de Pagamento. http://www.saude.pe.gov.br/secs/demonstrativo.php

 

Residentes – Demonstrativo de Frequência dos Residentes. http://www.saude.pe.gov.br/site/frequencia/index/index.php

 

Telefone: (81) 3184.0035