A iniciativa do Abril Azul, mês alusivo a ações de promoção da integralidade do cuidado às pessoas com TEA
Coordenadores das áreas de Atenção Primária, Saúde Mental e Saúde da Pessoa com Deficiência dos 22 municípios que compõem a III Geres participam, nesta segunda-feira (29/04), do I Encontro Regional de Saúde da Pessoa com Autismo. A iniciativa faz parte do Abril Azul, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visa promover a conscientização da população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade e conscientização para o tema, além de promover a integralidade do cuidado às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Buscamos com este Encontro discutir sobre ações intersetoriais para as pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista e para a família que convive diariamente com o indivíduo portador de TEA. Temos a presença de representantes dos 22 municípios da III Região, do Hospital Regional de Palmares, bem como a representante da Educação, fortalecendo a discussão, afinal precisamos fomentar espaços de discussão que tragam assuntos ainda pouco debatidos de forma intersetorial e integral”, destacou a gerente da III Geres, Joyce Morais.
Entre as atividades realizadas esteve uma mesa redonda com o tema: “Meu filho é autista e agora?”, explanado pela representante da coordenação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Palmares, Maria Chiara Nascimento dos Santos, da secretária de Educação de Palmares, Elizângela Maria das Neves Lopes e da Assistente Social Pós Graduada em TEA, Ana Nivia de Assis Santos Wanderley. A Assistente Social da APAE – Palmares, Sandry Ellen Terezinha explanou sobre o tema “O cuidado a família da criança com autismo”. “O Autismo na vida adulta” foi o tema proposto pela enfermeira, sanitarista e mãe atípica, Ana Rosa Falcão.
Entre as questões norteadoras discutidas na ocasião, o papel da escola no processo do diagnóstico e acompanhamento dos alunos; a adaptação da criança a escola; o recebimento do diagnóstico e o perfil dos profissionais para o tratamento dessas crianças.
