O que é: 

 

É uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. É conhecida no Brasil por diversos nomes como, paludismo, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre. Reveste-se de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada incidência na região amazônica e potencial gravidade clínica. Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento.

 

A transmissão da doença dá-se quando protozoários do gênero Plasmodium são transmitidos por meio de fêmeas infectadas do gênero Anopheles. Esses mosquitos são conhecidos popularmente como "carapanã", "muriçoca", "sovela", "mosquito-prego" e "bicuda".

 

Sintomatologia

 

Alguns sintomas podem aparecer isoladamente ou em conjunto, são eles: calafrios, tremores, suores intensos, dor de cabeça, dores no corpo, e se manifestam isoladamente ou em conjunto. O intervalo entre a aquisição do parasita (infecção) até o surgimento dos primeiros sintomas (período de incubação) varia de 8 a 17 dias, podendo chegar a vários meses, em condições especiais, no caso de P. vivax e P. malariae.

 

Em caso de manifestação de algum sintoma da doença, procure uma unidade de saúde especializada mais próxima, não deixando que esse atendimento ultrapasse de 24 a 48 horas após os primeiros sintomas. O viajante ao retornar de área endêmica para malária, caso apresente febre ou outros sintomas, deve procurar imediatamente um serviço de saúde, informando o roteiro de sua viagem, as atividades desenvolvidas as prováveis situações de risco que tenham ocorrido.

 

Prevenção

 

Em caso de deslocamento para área de transmissão da doença (área endêmica, região amazônica), é importante algumas medidas para evitar a picada do vetor: conhecer o horário de maior atividade dos mosquitos (ao amanhecer e no fim da tarde); usar roupas claras e com manga longa, durante atividades de exposição elevada; usar repelentes (que deve ser aplicado nas áreas expostas da pele seguindo a orientação do fabricante). Em áreas de transmissão de malária é importante que o viajante fique atento ao surgimento de sintomas da doença, como febre, dor no corpo e dor de cabeça. 

 

Diagnóstico

 

Atualmente, realiza-se o diagnóstico com o uso do teste de diagnóstico rápido, além do método tradicional, por meio da demonstração do parasito no sangue, microscopia da Gota espessa de sangue (é uma técnica simples, eficaz, de baixo custo e fácil realização). Os laboratórios Regionais de Caruaru, Garanhuns, Salgueiro e Petrolina e Fernando de Noronh, realizam o diagnóstico a partir do teste rápido. 

 

Como tratar: 

 

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente os medicamentos antimaláricos utilizados em todo o país para as Secretarias Estaduais de Saúde e essas, por sua vez, repassam para Laboratórios Regionais de Saúde, onde após a realização do diagnóstico (teste rápido e/ou tradicional), disponibilizam para o hospital onde o paciente está sendo assistido para que o tratamento seja realizado.