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Dez minutos por semana ajudam a combater o mosquito Aedes aegypti

Dia D de mobilização estadual acontece neste sábado (14/12)

Separar 10 minutos na rotina semanal para realização de ações de prevenção contra o Aedes aegypti pode salvar vidas. Transmissor da dengue, além de zika e chikungunya o mosquito realiza seu ciclo de reprodução em água parada, e de preferência, limpa, e é para esta direção que os esforços de todo o país estarão voltados no próximo sábado (14/12), quando acontece o Dia D das Arboviroses.

A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Redução da Dengue e outras Arboviroses, lançado em setembro pelo Ministério da Saúde. O Plano estimula a ação coletiva da população e gestores de saúde para o enfrentamento de arboviroses, respeitando as particularidades de cada região e aspectos de vulnerabilidade social.

Este é o momento ideal para o reforço nas ações preventivas contra a proliferação do Aedes argypti, pois vivenciamos o intervalo entre os picos sazonais para as arboviroses, que em Pernambuco acontece entre os meses de março e junho. A idéia é que a dedicação dos pernambucanos, por 10 minutos semanais, a residência não se torne um foco do mosquito.
Apesar de Pernambuco não ter vivenciado grandes consequências da dengue este ano – diferentemente das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste -, a situação nestas regiões se refletiu num grande número de notificações, apesar das confirmações laboratoriais terem sido bem baixas

O ciclo do Aedes aegypti dura entre 7 e 10 dias. Este é o tempo necessário para ele ir de ovo a mosquito adulto. Para mobilização e implementação na rotina das famílias, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental, orienta que as famílias, escolas, estabelecimentos comerciais, repartições públicas e outros espaços de convívio façam um mapa ou uma lista de locais que podem funcionar como área de reprodução do mosquito.

Levando em consideração que o mosquito precisa de água limpa para se reproduzir, outro importante foco são os locais de armazenamento de água para consumo, como: caixas d’água, tonéis, baldes, locais onde os animais bebem água. Também é preciso estar atento em áreas onde se guardam garrafas, pneus, lixo, calhas e plantas que acumulam água. O reforço vai ainda para os focos importantes que pouca gente lembra: bebedouros, área de descarrego de água de ar condicionado, bandejas de geladeira e freezers.

A recomendação também é direcionada às gestões municipais. Para estas, a realização de mutirões regulares de limpeza de terrenos baldios, áreas desocupadas, praças, cemitérios e outros lugares com potencial de acumular água, são locais prováveis a promoção da presença do mosquito. Também é importante localizar e manter contato com proprietários de imóveis desocupados para que os Agentes de Combate às Endemias (ACE) consigam ter acesso regular e realizar eliminação de focos.

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