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O Ministério da Saúde incorporou ao SUS a testagem molecular de HPV, e Pernambuco lidera o projeto piloto com o rastreamento previsto de 370 mil mulheres. Em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o programa visa reorganizar a rede de saúde com o teste de HPV por PCR, ampliando a prevenção e o tratamento do câncer de colo do útero.

Principais Objetivos do Programa:
  • Implantação da Testagem Molecular (PCR): Ampliar a oferta do teste de HPV na rede do SUS, permitindo maior precisão nos diagnósticos.
  • Vacinação contra HPV: Atingir 90% de cobertura vacinal entre adolescentes até 2030, promovendo a prevenção primária do câncer cervical.
  • Rastreamento Ampliado: Garantir que 70% das mulheres entre 25 e 64 anos sejam rastreadas regularmente até 2030.

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre mulheres no Brasil, e a principal causa é a infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido principalmente por via sexual. Apesar de ser amplamente prevenível, a falta de exames regulares e de acesso à vacinação ainda representa um desafio.

  • Infecção pelos tipos de alto risco do HPV, especialmente os tipos 16 e 18.
  • Histórico de múltiplos parceiros sexuais.
  • Início precoce da atividade sexual.
  • Tabagismo e baixa imunidade.
  • Falta de acesso regular ao sistema de saúde para triagem e vacinação.

A tecnologia utilizada identifica o DNA de cepas de alto risco, como HPV 16 e 18, principais causadoras do câncer. O exame, realizado em unidades básicas de saúde, coleta amostras similares ao Papanicolau e analisa por máquinas de PCR, garantindo resultados precisos

Todas as pessoas com útero que já tiveram relação sexual, especialmente com idade entre 25 e 64 anos.

Embora a maioria das infecções por HPV desapareça sem causar problemas, algumas podem persistir, provocando alterações celulares no colo do útero que, se não tratadas, podem evoluir para câncer. O rastreio detecta essas alterações precocemente, possibilitando tratamento antes que o problema se agrave.

Não é doloroso.

Se tudo estiver bem, repita o teste a cada 5 anos. E lembre-se: proteja-se e cuide da sua saúde!

Sim. Mesmo sem atividade sexual recente, é importante realizar o exame, pois o câncer cervical pode levar anos para se desenvolver.

Sim. A menopausa não elimina a necessidade de triagem, pois o risco de câncer cervical persiste.

Mesmo que o sistema imunológico tenha eliminado o vírus, é fundamental continuar com os exames regulares para monitorar qualquer alteração.

Sim! Todas as pessoas que tiverem útero devem fazer o teste de HPV.

Sim! Todas as pessoas que tiverem útero devem fazer o teste de HPV. Independente do gênero que se identifique.

Sim. O HPV, o vírus que causa a maioria dos cânceres cervicais, é transmitido pelo contato genital pele a pele. Mulheres e pessoas com colo do útero, com idade entre 25 e 74 anos que já tiveram contato sexual com uma pessoa de qualquer gênero, precisam fazer exames cervicais regulares. Você ainda precisa fazer o teste, mesmo se tiver tomado a vacina contra o HPV.

Sim. Uma infecção persistente por HPV geralmente leva de 10 a 15 anos para causar alterações celulares que podem evoluir para câncer cervical, então, mesmo que você não seja mais sexualmente ativa, ainda precisa participar do exame cervical.

  • Você é lésbica, gay, bissexual ou queer;
  • Você é trans, não binário ou de gênero diverso e tem colo do útero;
  • Você não é mais sexualmente ativo(a);
  • Você teve parceiros(as) exclusivamente do mesmo gênero;
  • Você já foi vacinado(a) contra o HPV;
  • Você já passou pela menopausa;

A proteção para o câncer do colo de útero está disponível no SUS para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos e pessoas de 15 a 19 anos que ainda não foram vacinados contra HPV Agora é só uma dose para ampliar a proteção contra os vírus que podem causar 6 tipos de cânceres: colo do útero, ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe.

  • Adolescentes de 9 a 14 anos: dose única.
  • Pessoas de 15 a 19 anos que ainda não foram vacinados contra HPV: dose única
  • Pessoas portadoras de Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR): 3 doses
  • Pessoas com condições específicas como HIV/AIDS, transplantados, imunossuprimidos: 3 doses.
  • Vítimas de violência sexual: de 9 a 14 anos, 2 doses; de 15 a 45 anos, 3 doses.
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