Representantes das secretarias estaduais de Saúde e de Meio Ambiente, além da Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH), estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (31/01) para discutir intervenções no território no sentido de fazer o enfrentamento ao risco da raiva humana. Doença neurológica de gravidade extrema, a raiva humana é transmitida pelo contato com a saliva de animais domésticos (cães e gatos), além de animais silvestres (saguis, raposas e morcegos).
Os recentes casos de contato entre saguis e humanos na cidade de Santa Maria do Cambucá, com o registro de um óbito nesse mês de janeiro e do ataque a um senhor nesta semana, no mesmo município, voltaram às atenções para a necessidade de mais reforço nas atividades na área, sobretudo pela perspectiva ambiental.
A saúde já tinha realizado intervenções que resultaram, inclusive, na rápida captação do homem que teve contato com o sagui, para condução das medidas de profilaxia e posterior acompanhamento. A otimização da resposta foi fruto de formação realizada pela equipe da IV Gerência Regional de Saúde (Geres). A nova fase de intervenção vem no esteio de orientar a população para evitar o contato com os animais silvestres, como acionar as autoridades sanitárias, ao mesmo tempo em que não se deve agredir estes animais. Os órgãos já avançaram na construção de um plano de ação que deve servir de referência para todo estado de maneira integrada.
A reunião contou com a presença do secretário executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Renan Freitas, do presidente do CPRH, José de Anchieta dos Santos, da representante do SEMAS, Bárbara Lopes, da Gerente da IV Regional de Saúde, Cláudia Agra, dos diretores gerais de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra e o de Informações Epidemiológicas, José Lancart, além de técnicos dos três órgãos.