Perguntas Frequentes

O paciente deve procurar atendimento na atenção básica ou atenção especializada do seu município, após a avaliação do profissional caso a demanda seja uma consulta especializada e/ou exame de baixa/média complexidade e o município disponha da consulta/exame, o mesmo deverá agendar na rede assistencial do município;

Nos casos em que a demanda seja uma solicitação de alta Complexidade ou procedimento que não tenha na rede municipal, o profissional no atendimento deverá solicitar o procedimento para a rede estadual através do Sistema de Regulação Estadual.

Após a solicitação para a rede estadual de saúde, o município aguardará a autorização para marcação da consulta e/ou exame do paciente;

Feito a marcação da consulta ou exame o paciente será comunicado pelo município que disponibilizará as informações através do comprovante de agendamento, onde consta data, hora e local da realização da consulta/exame/procedimento.
O paciente portando o comprovante de agendamento, encaminhamento médico e documentos de identificação, deverá comparecer na unidade de saúde onde será realizado o procedimento, no dia e horário agendado.

O(A) usuário(a) deve comparecer a farmácia de Pernambuco com toda documentação e exames exigidos informados no guia de orientação do usuário da doença em que o medicamento está contemplado. O guia pode ser consultado no site da farmácia através do endereço: http://www.farmacia.pe.gov.br/guia-de-orientacao-ao-usuario


O(A) usuário(a) também poderá solicitar o medicamento através de Requerimento Administrativo, comparecendo a recepção da Secretaria Estadual de Saúde, localizada na Rua Dona Maria Augusta Nogueira n° 519, Bongi, Recife/PE, no horário de 8h às 17h.
Para fazer a solicitação não é necessária a presença do paciente, um portador pode fazê-lo.
Documentação necessária:

• Carteira de identidade com foto (RG)
• Cadastro de Pessoa Física (CPF)
• Comprovante de residência com CEP (conta de água, luz, telefone ou declaração de residência)
• Cartão Nacional de Saúde (CNS)
• Declaração Autorizadora (caso deseje credenciar representante para receber os medicamentos)
• LME – Laudo para Solicitação/Avaliação e Autorização de Medicamentos do CEAF (no campo anamnese, preenchido com a história clínica do (a) paciente e se o espaço não for suficiente utilizar laudo complementar);
• Receita Médica, com posologia para 6 (seis) meses de tratamento;
• Laudo Médico, descrevendo histórico clínico do paciente e diagnóstico;
• Termo de Esclarecimento e Responsabilidade;
• Exames necessários.

Maiores informações pelos telefones:
Farmácia de Pernambuco: (81)3181-6409 / (81) 3181-6456
Recepção da SES/PE: (81) 3184-0105/0107

Hospitais Regionais

II Região de Saúde:
Hospital Regional José Fernandes Salsa
Endereço: Rua Padre Nicolau Pimentel, 224, Centro – Limoeiro/PE
Telefone: (81) 3628-8801

III Região de Saúde:
Hospital Regional de Palmares Silvio Magalhães
Endereço: BR-101, KM 185, por trás da Escola Técnica – Palmares/PE
Telefone: (81) 3661-8400

IV Região de Saúde:
Hospital Regional do Agreste Dr. Waldemiro Ferreira
Endereço: BR-232, KM 130, S/N, Indianópolis – Caruaru/PE
Telefone: (81) 3719-9400/3722-0139/6094

V Região de Saúde:
Hospital Regional Dom Moura
Endereço: Avenida Simão Gomes, S/N – Centro, Garanhus/PE
Telefone: (87) 3761-8104/8136

VI Região de Saúde:
Hospital Regional Rui de Barros Correia
Endereço: Av. Agamenon Magalhães, S/N, Centro – Arcoverde/PE
Telefone: (87) 3821079/1717.

VII Região de Saúde:
Hospital Regional José Inácio de Sá
Endereço: Rua Antonio de Alencar Sampaio, 346, Planalto – Salgueiro/PE
Telefone: (87)3871-8300

VIII Região de Saúde:
Hospital Dom Malan
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, S/N, Centro – Petrolina/PE
Telefone: (87) 3861-1412

IX Região de Saúde:
Hospital Regional Fernando Bezerra
Endereço: Av. Teobaldo Gonçalves Torres, 510, Centro – Ouricuri/PE
Telefone: (87) 3874-4857

X Região de Saúde:
Hospital Regional Emilia Câmara
Endereço: Av. Júlio Câmara, 625, Centro – Afogados da Ingazeira/PE
Telefone: (87) 3838-8845

XI Região de Saúde:
Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães
Endereço: Rua Comandante Superior, 955, Nossa Senhora da Penha – Serra Talhada/PE
Telefone: (87) 3831-9600

Grandes Emergências do Estado:

Hospital Agamenon Magalhães
Endereço: Estrada do Arraial, 2.723, Casa Amarela – Recife/PE
Telefone: 0800.281.2025

Hospital da Restauração
Endereço: Avenida Agamenon Magalhães, S/N, Derby – Recife/PE
Telefone: (81) 3181-5400

Hospital Getúlio Vargas
Endereço: Av. General San Martin, S/N, Cordeiro – Recife/PE
Telefone: (81)3184-5724

Hospital Otávio de Freitas
Endereço: Rua Aprígio Guimarães, S/N,Tejipió – Recife/PE
Telefone: (81) 3182-8631

Hospital Barão de Lucena
Endereço: Avenida Caxangá, 3.860, Iputinga – Recife/PE
Telefone: (81) 3184-6400

Hospitais Metropolitanos

Hospital Metropolitano Norte – Miguel Arraes de Alencar
Endereço: Estrada da Fazendinha, S/N, Jaguaribe – Paulista/PE
Telefone: 3181-9892

Hospital Metropolitano Oeste – Pelópidas Silveira
Endereço: BR 232, Km 6, S/N – Curado, Recife – PE
Telefone: (81) 3183-0300

Hospital Metropolitano Sul – Dom Helder Câmara
Endereço: BR 101 Sul, Km 28 – Cabo de Santo Agostinho/PE
Telefone: 3183-0000

Hospitais Universitários

Hospital Oswaldo Cruz
Endereço: Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo Amaro, Recife/PE
Telefone: (81) 3184-1200

CISAM (Centro Integrado Amaury de Medeiros)
Endereço: Rua Visconde de Mamanguape s/n – Encruzilhada, Recife/PE
Telefone: 3427-3911(81)

PROCAPE (Pronto Socorro Cardiológico)
Endereço: Rua dos Palmares, s/n – Santo Amaro, Recife/PE
Telefone: (81) 3181-7100

Hospital das Clínicas
Endereço: Av. Professor Morais Rego, s/n – Cidade Universitária, Recife/PE
Telefone: (81) 2126-3533

Demais Hospitais da Rede:

Hospital Ermírio Coutinho
Endereço: Travessa Bancário Leopoldino Vieira de Melo Filho, S/N, Centro – Nazaré da Mata/PE
Telefone: 3633-4650

Hospital João Murilo – Policlínica de Vitória
Endereço: Avenida Henrique de Holanda, 87, Matriz – Vitoria de Santo Antão/PE
Telefone: 3526-8820

Hospital Mestre Vitalino
Endereço: Rua Amazônia, 171, bairro Luiz Gonzaga, BR-104 – Caruaru/PE
Telefone: 3725-7750

Hospital Correia Picanço
Endereço: Rua Padre Roma, 149, Tamarineira – Recife/PE
Telefone: (81)31843980

Hospital e Policlínica Jaboatão Prazeres
Endereço: Rua Recife, S/N, Cajueiro Seco – Jaboatão dos Guararapes/PE
Telefone: (81) 3184-4200

Hospital Geral de Areias
Endereço: Avenida Recife, 810, Estância – Recife/PE
Telefone: (81) 3132-3000

Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano
Endereço: Avenida Rosa e Silva, 2.130, Tamarineira – Recife/PE
Telefone: (81) 3182-9900

Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos
Endereço: Antigo Barreiro Velho, S/N, Centro – Barreiros/PE
Telefone: (81) 3675-5875

Hospital Colônia Professor Alcides Codeceira
Endereço: Avenida Barão de Vera Cruz, S/N, Cruz de Rebouças – Igarassu/PE
Telefone: (81) 3184-4214

Hospital Geral da Mirueira/Sanatório padre Antonio  Manoel
Endereço: Estrada de Santa Casa, S/N, Mirueira – Paulista/PE
Telefone: (81) 3184-4415

Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

UPA Barra de Jangada – Wilson Campos
Endereço: Rua Cruz Alta, S/N – Barra de Jangada (de frente à estação da Compesa) – Jaboatão dos Guararapes/PE
Telefone: (81) 3184-4495

UPA Cabo de Santo Agostinho – Deputado Francisco Julião
Endereço: Rua Historiador Israel Felipe, S/N, Jardim Santo Inácio – Cabo de Santo Agostinho/PE
Telefone: (81) 3184-4545

UPA Caxangá – Escritor Paulo Cavalcanti
Endereço: Avenida Joaquim Ribeiro (em frente ao nº40), Iputinga – Recife/PE
Telefone: (81) 3184-4353

UPA Curado – Médico Fernando de Lacerda
Endereço: Avenida Leonardo da Vinci, 68, Curado II – Jaboatão dos Guararapes/PE
Telefone: (81) 3184-4469

UPA Engenho Velho – Carlos Wilson
Endereço: Rua General Manoel Rabelo, S/N (na altura da penúltima estação do metrô, a de Engenho Velho) – Jaboatão dos Guararapes
Telefone: (81) 3184-4520

UPA Ibura – Pediatra Zilda Arns
Endereço: Rua Vale do Itajaí, S/N, Ibura – Recife/ PE
Telefone: (81) 3184-4595

UPA Imbiribeira – Maria Esther Souto Carvalho
Endereço: Avenida Mascarenhas de Moraes, ao lado do 4.202, Imbiribeira – Recife/PE
Telefone: (81) 3184-4328

UPA Nova Descoberta – Solano Trindade
Endereço: Avenida Vereador Otacílio de Azevedo, S/N, Nova Descoberta – Recife/ PE
Telefone: (81) 3184-4581

UPA Olinda – Gregório Lourenço Bezerra
Endereço: Rodovia PE15 – Avenida Joaquim Nabuco, S/N, Cidade Tabajara – Olinda/PE
Telefone: (81) 3184-4303

UPA Paulista – Geraldo Pinho Alves
Endereço: Estrada do Frio, 1000, Aurora – Paulista/PE
Telefone: (81) 3184-4255

UPA São Lourenço da Mata – Professor Fernando Figueira
Endereço: Avenida Dr. Francisco Correia, 2.009, Pixete – São Lourenço da Mata/PE
Telefone: (81) 3184-4400

UPA Torrões – Dulce Sampaio
Endereço: Avenida Abdias de Carvalho (em frente ao nº1455), Torrões – Recife/PE
Telefone: (81) 3184-4440

UPA Caruaru – Dr. Horácio Florêncio
Endereço: Avenida José Marques Fontes, S/N, Indianópolis – Caruaru/PE
Telefone: (81) 3727-7816

UPA Petrolina – Dr. Emanoel Alírio Brandão
Endereço: Avenida Coronel Antônio Honorato Viana, S/N, Gercino Coelho – Petrolina/PE
Telefone: (87) 3866-9600

UPA Igarassu – Honorata de Queiroz Galvão
Endereço: Rodovia BR-101Norte, KM47, Centro – Igarassu/PE
Telefone: (81) 3184-4280

Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UPAE)

UPAE Garanhuns – Dr. Antônio Simão dos Santos Figueira
Endereço: BR 423, Km 92, 2.000, do loteamento Planalto do Quilombo, Bairro de São José – Garanhuns/PE
Telefone: (81) 3764-9001

UPAE Petrolina – Dr. Emanuel Alírio Brandão
Endereço: Avenida Coronel Antônio Horonato Viana, S/N, Gercino Coelho – Petrolina/PE
Telefone: (87) 3184-9600

UPAE Caruaru – Ministro Fernando Lyra
Endereço: Av. José Marques Fontes, S/N, Indianópolis – Caruaru/PE
Telefone: (81) 3725-7549

UPAE Serra Talhada – Dr. José Alves de Carvalho Nunes
Endereço: Rua Quatorze de Julho, S/N – CAGEP – Serra Talhada/PE
Telefone: (87) 3929-3501

UPAE Salgueiro – Dr. Erick Alves Ribeiro e Silva
Endereço: Rua João Veras Siqueira, S/N, a margem da BR 116, Bairro Jardim Primavera – Salgueiro/PE
Telefone: (87) 3871-8900

UPAE Afogados da Ingazeira – Dom Francisco de Mesquita Filho
Endereço: Rua Antonio Alves dos Santos, S/N, Centro – Afogados da Ingazeira/PE
Telefone: (87) 3838-8602

UPAE Arcoverde – Deputado Áureo H. Bradley
Endereço: Avenida Conselheiro João Alfredo, 491, no bairro de Santa Luzia – Arcoverde/PE
Telefone: (81) 3821-8004

UPAE Belo Jardim – Padre Assis Neves
Endereço: Km 185, BR-232 – Belo Jardim/PE
Telefone: (81) 3726-8800

UPAE Limoeiro – José Nivaldo Barbosa de Souza
Endereço: Margem Direita da PE 90 – Fazenda Livramento, S/N – Limoeiro/PE
Telefone: (81) 3628-8041

As pessoas que têm atração afetiva e sexual por pessoas do mesmo sexo (homossexuais), sexo oposto (heterossexuais) ou por ambos os sexos, podem pegar AIDS quando não usam preservativos, pois existe a possibilidade da passagem do vírus HIV de uma pessoa contaminada para outra, através de sexo oral, anal ou vaginal.

A transmissão do HIV ocorre mais nos atos sexuais, principalmente, entre homossexuais do sexo masculino.

Homens que fazem sexo com homens possuem 11 (onze) vezes mais risco de adquirir o vírus HIV, quando comparados com pessoas do sexo masculino que mantêm apenas relações sexuais com mulheres. Para homossexuais do sexo feminino, o risco é pequeno.

Entre homens e mulheres, relação vaginal, qualquer um dos parceiros pode pegar AIDS, entretanto, o risco é maior para as mulheres que para os homens.

Pode se contaminar aquele que tiver:

1- maior número de parceiros e relações sexuais;

2- presença de uma lesão ou ferida de qualquer tipo;

3- DST”s, por serem uma porta de entrada para o vírus;

4- relação sexual durante o período menstrual;

Observação:

Sabemos que a pessoa pode pegar AIDS mais facilmente pela forma sexual, sendo que a transmissão heterossexual sem o uso do preservativo é predominante.

É possível se contaminar com o vírus em um único contato com uma pessoa infectada pelo HIV, sendo que o risco é proporcional ao aumento do número de parceiros e de relações sexuais.

10 a 12 anos: relações sexuais desprotegidas transmitem AIDS e outras DSTs. Em qualquer relação existe o risco de se contrair doenças, mesmo sendo a primeira ou a única vez, independente da idade, raça, cor, condição social e religião da pessoa.

Anticorpo anti-HIV

O exame laboratorial do HIV, realizado a partir de uma amostra de sangue, pode ser feito através de testes que pesquisam células de defesa anti-HIV (anticorpos anti-HIV). Os mais utilizados são:

  1. Teste Elisa;
  2. Teste Western Blot;
  3. Teste de Imunofluorescência Indireta;
  4. Teste de Rádioimunoprecipitação;
  5. Teste de Rádioimunoensaio;
  6. Teste de Aglutinação de Partículas;
  7. Teste de Quimioluminescência;

Existem outros Testes para detecção de anticorpos, sendo que esses são Testes rápidos e simples, mais baratos, fáceis de serem realizados e apresentam excelentes resultados.
Os exames hoje disponíveis foram desenvolvidos com o objetivo de descobrir todos os subtipos de HIV com suas respectivas infecções, porém, por se tratar de um vírus, sempre existirá a possibilidade do surgimento de novos tipos, em consequência das grandes mudanças genéticas, que poderão ser ou não detectadas pelos exames existentes.
Todos os Testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo ministério da saúde (MS) e com produtos registrados e controlados pela agência nacional de vigilância sanitária (Anvisa).
* 10-12 anos: existem vários Testes para descobrir se a pessoa é portadora do vírus HIV, porém, o mais utilizado é o Elisa.
Para a realização dos Testes, uma amostra de sangue é retirada a fim de que se possa verificar a presença de anticorpos específicos contra o HIV. caso estes sejam descobertos no sangue, a pessoa será considerada portadora do vírus, podendo vir a desenvolver a AIDS.

Detecção de antígeno:

O exame laboratorial do HIV pode ser feito também através de Testes com técnicas que detectem o antígeno.
Os Testes que pesquisam antígenos são conhecidos, como:

  1. Teste de cultura;
  2. Teste de pesquisa de antígenos virais circulantes.

A possibilidade de detecção do antígeno chamado p24 trouxe grande benefício para a prática clínica, já que este se relaciona com a evolução do HIV para a AIDS.
Embora esta proteína esteja no plasma (parte líquida do sangue) de pacientes em todas as fases da infecção pelo HIV, ela estará mais presente na transformação da fase negativa para a positiva e nas fases mais avançadas da doença.
É realizado para:

  1. Detecção do antígeno do HIV-1;
  2. Acompanhamento de pessoas sem sintomas;
  3. Detecção de efeito anti-retroviral durante o tratamento;
  4. Ajuda na descoberta da infecção de mãe para filho, durante a gravidez, o parto e amamentação.
Detecção viral:

O método mais sensível para a descoberta de infecção pelo HIV é a amplificação (criação de múltiplas cópias) do ácido nucléico viral para níveis detectáveis. isso acontecerá através de uma técnica chamada de reação em cadeia polimerase, ou PCR, como é mais conhecida.
O PCR pode fazer com que o dna do HIV cresça mais de um milhão de vezes, e precisará de apenas um único segmento deste para análise.
O PCR para o HIV tem sido usado por vários motivos, dentre os quais poderíamos destacar: quantidade de vírus no sangue, acompanhamento da resposta do tratamento antirretroviral, avaliação do risco do crescimento da doença e para descobrir a infecção de mãe para o filho (gravidez, parto ou amamentação), fazendo o acompanhamento a cada 3-4 meses.
Existem dois tipos de PCR: o PCR-dna-HIV qualitativo e o PCR-rna-HIV quantitativo.
O PCR-dna-HIV qualitativo verifica a presença de sequencias de DNA do HIV presentes nas células do sangue circulante, enquanto o PCR-rna-HIV quantitativo verifica quantas cópias de RNA do HIV estão presentes no plasma, ou seja, ambos detectam ácidos nucleicos do HIV presentes no sangue.
A indicação do PCR-dna se dará em casos cujo exame anti-HIV não for adequado ou suficiente, como nas situações de infecção aguda pelo HIV (janela imunológica), crianças expostas à transmissão do HIV no nascimento com menos de 2 anos, e quando os resultados do exame anti-HIV forem inconclusivos.
o PCR-rna será importante na avaliação dos tratamentos com anti-retrovirais. o PCR-rna é utilizado como alterNATiva ao PCR-dna para o diagnóstico da infecção pelo HIV. para os pacientes que apresentam crescimento do vírus muito baixo, o PCR-dna apresentará uma melhor sensibilidade.

NAT – Teste de Ácido Nucleico

Esse teste diminui o período em que o vírus fica no sangue sem ser detectado (janela imunológica); no caso do HIV, esse período poderá variar de 11 a 20 dias após o possível contágio.

A realização do NAT é obrigatória no sangue de todo doador (de acordo com a portaria / GM no. 1.407 de 01/08/02), seja ele coletado e usado por serviços públicos e/ou privados, reduzindo com isso o risco de contaminação pelo hcv (vírus da hepatite c) e por HIV em transfusão de sangue.

**atenção**

O teste NAT só será utilizado para a doação de sangue e não para diagnóstico da doença.

Testes rápidos para AIDS e Sífilis

O ministério da saúde, através do PN – DST/AIDS, disponibiliza testes rápidos para diagnóstico da AIDS e sífilis. Os testes são para situações de emergência e principalmente para gestantes. Neste caso, o objetivo é descobrir antes do parto, as mulheres portadoras do HIV ou sífilis, para que estas façam o tratamento que reduz a transmissão dessa doença para os recém – nascidos.

O teste rápido fornece o resultado em 15 minutos. As mulheres portadoras de HIV que se submeterem ao teste serão tratadas com o AZT durante o parto, e a criança, até completar seis semanas de vida. Se o tratamento for administrado momentos antes do parto, a criança tem até 50% de chances de nascer sem o vírus.

Como é grande o número de mulheres que não fazem testes de sífilis ou AIDS durante o pré – Natal, ou que não recebem os resultados a tempo, os testes rápidos funcionam como uma alternativa para garantir o tratamento, que neste caso, será uma prevenção.

O teste rápido é um recurso de urgência e usado como uma alternativa. o ideal é que se peça o teste comum (Elisa) na primeira consulta do pré-natal.

Contagem CD4

A contagem de cd4 é um teste que deve sempre ser feito para a avaliação dos pacientes com HIV, pois verifica a evolução da doença, fornece dados para o diagnóstico das diferentes queixas dos pacientes, orienta a resposta ao tratamento antiviral e à prevenção das doenças oportunistas.

Sabe-se que certas infecções oportunistas estão relacionadas com os níveis de cd4 no sangue.

O teste cd4 detecta o número de células cd3, cd4 e cd8. As variações destas células mostram a evolução da doença, determinam a conduta clínica e o tratamento adequado.

O fornecimento dos testes e insumos para a contagem de linfócitos t cd4/cd8, são de responsabilidade dos estados e municípios.

A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. o inseto pica durante o dia e está mais adaptado ao ambiente urbano. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente.

Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento para uma pessoa sadia (isso também ocorre na transmissão perinatal). A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro, nem por meio de outros animais.

Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16ºC. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20ºC. a temperatura ideal para a proliferação do Aedes Aegypti esta em torno de 30 a 32ºC.

** reprodução do Aedes Aegypti em água suja **

De acordo como manual de normas técnicas da dengue – Funasa – o mosquito Aedes Aegypti tem preferência por água limpa e cristalina ao invés de água suja ou poluída por matéria orgânica, mas este fato não impede a sua adaptação à água suja. a campanha contra a dengue do ministério da saúde enfoca a eliminação da água limpa e parada, para impedir a reprodução do mosquito, por ser este o ambiente preferencial do mosquito.

Quais os sintomas da dengue?

**Dengue Clássica**

febre alta com início súbito;
forte dor de cabeça;
dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos;
perda do paladar e apetite;
manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;
náuseas e vômitos;
tonturas;
extremo cansaço
moleza e dor no corpo;
muitas dores nos ossos e articulações.
A doença também pode evoluir e podem aparecer hemorragias em locais específicos ou em vários órgãos do corpo (manifestação hemorrágica).

**Dengue Hemorrágica**

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

dores abdominais fortes e contínuas;
vômitos persistentes;
pele pálida, fria e úmida;
sangramento pelo nariz, boca e gengivas;
manchas vermelhas na pele;
sonolência, agitação e confusão mental;
sede excessiva e boca seca;
pulso rápido e fraco;
dificuldade respiratória;
perda de consciência.
Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

Existem casos moderados e casos graves. Nos casos mais graves, o paciente pode entrar em choque, onde ocorre a diminuição da pressão arterial e da pressão do pulso que quase não pode ser percebido.

O Aedes aegypti é o principal transmissor da dengue, febre do chikungunya, zika vírus e febre amarela.

O A. aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia.

Os mosquitos fêmea sugam sangue para produzir ovos. Se o mosquito da dengue estiver infectivo, poderá transmitir o vírus da dengue neste processo. Em geral, mosquitos sugam uma só pessoa a cada lote de ovos que produzem. O mosquito da dengue tem uma peculiaridade que se chama “discordância gonotrófica”, que significa que é capaz de picar mais de uma pessoa para um mesmo lote de ovos que produz. Há relato de que um só mosquito da dengue infectivo transmitiu dengue para cinco pessoas de uma mesma família, no mesmo dia.

As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20.

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