Nesta quarta-feira (16/04), o Hospital Otávio de Freitas (HOF), no Recife, encerra à oficina lúdica “Uma viagem pela Qualidade: aprendendo sobre as metas internacionais de segurança do paciente”. A ação, promovida pelo setor de Qualidade, em parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), e é voltada para o beneficio e qualidade no tratamento dos pacientes.
Nos três dias da oficina, os participantes embarcaram em uma dinâmica interativa com o “Passaporte da Qualidade”, recebendo orientações práticas sobre cada uma das seis metas internacionais de segurança do paciente, como identificação correta, comunicação eficaz e cirurgia segura. A proposta integra a política de educação permanente da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), promovendo atualização de forma dinâmica.
A oficina simula uma viagem pelos setores e corredores do hospital, por meio de uma dinâmica interativa. Os participantes percorrem seis estações temáticas, cada uma representando uma das metas internacionais de segurança do paciente que são estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em cada ponto, os profissionais recebem orientações práticas e ganham um carimbo no “Passaporte da Qualidade”. Ao final do percurso, ao completar todas as metas, levam um brinde simbólico como forma de incentivo.
As metas abordadas na atividade são; Meta 1: Identificar o paciente corretamente; Meta 2: Melhorar a eficácia da comunicação; Meta 3: Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância; Meta 4: Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto; Meta 5: Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde; Meta 6: Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas e lesões por pressão.
“É importante a gente estar sempre reforçando as metas designadas pela OMS, porque são metas que trabalham em pontos simples, capazes de serem implementados com facilidade, que impactam demais na qualidade da assistência ao paciente. A nossa meta, por exemplo, que é a meta de cirurgia segura, trata de temas simples, de pontos a serem implementados, que podem reduzir demais os riscos de iatrogenias, de erros e de complicações para o paciente.”, explicou Sérgio Ricardo, residente de enfermagem do segundo ano de Pneumologia, mentor da 4ª meta.
Para Thalia, assistente hospitalar do HOF, a oficina também ajuda a conscientizar os profissionais e pacientes sobre seu papel no processo de segurança. “É essencial que todos conheçam as metas, não só para evitar erros graves, como uma cirurgia no paciente ou local errado, mas também para multiplicarmos esse conhecimento no dia a dia, dentro e fora do hospital”, destacou.
Além dos profissionais, os pacientes reconheceram a importância das boas práticas e o esforço do HOF ao realizar a iniciativa. Na roda de diálogo que compôs a oficina, alguns participantes – entre internados e profissionais – ressaltaram cuidados simples que podem fazer toda diferença, como a troca de lençóis e curativo. Além disso, destacaram a importância de a equipe e até os acompanhantes sempre manterem as mãos lavadas. Ações simples que mostram tanto a importância da segurança como o respeito com quem está sendo assistido no hospital.