O Programa Chapéu de Palha é assegurado por lei desde 2007. Por meio de atividades intersetoriais, a iniciativa adota estratégias de combate aos efeitos do desemprego decorrente da entressafra da cana-de-açúcar, da fruticultura e do defeso da pesca artesanal e mariscaria. Na área da saúde, busca-se, a partir da educação permanente de profissionais das Estratégias de Saúde da Família (ESFs), melhorar a qualidade de vida da população beneficiada pelo programa.

Nos últimos anos, já foram abordados temas como saúde do homem e do idoso, doenças negligenciadas, atenção às enfermidades da infância, saúde mental (álcool e outras drogas). Para 2014, o tema dos trabalhos será “Cuidando da saúde do trabalhador e das doenças crônicas não transmissíveis”. Ao todo, mais de 2,5 mil profissionais da Atenção Primária serão capacitados, entre agentes comunitários de saúde (ACSs), técnicos de enfermagem e enfermeiros de 92 municípios pernambucanos.

As atividades já passaram por Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, municípios da VIII Gerência Regional de Saúde (Geres). “Os temas abordados, como a utilização dos agrotóxicos e seus malefícios e o novo modelo de atenção às doenças crônicas não transmissíveis, são os que mais demandam troca de saberes. É essencial que os profissionais saibam lidar com essas demandas, que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e evitar problemas graves de saúde decorrentes desses males”, afirma a coordenadora do Programa Chapéu de Palha na Secretaria Estadual de Saúde (SES), Silvana Monteiro.

Ao todo, 12 secretarias de Governo, além da Procuradoria Geral, trabalham articuladamente em diversos projetos nas áreas de educação, saúde, cidadania, habitação, infra-estrutura e meio ambiente nos 92 municípios contemplados pelo Chapéu da Palha. Desde 2011, mais de 8 mil.
 

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