Nesta terça-feira (15/04), os coordenadores regionais do Programa Mãe Coruja Pernambucana reúnem-se, no Recife Praia Hotel, para discutir o andamento das atividades. Na pauta da reunião, haverá o monitoramento das ações, avaliação das finanças e dos Cantos Mãe Coruja e debate sobre o uso de comunicação e arte com os profissionais e mães cadastradas. Criada em 2007 e transformada em lei em 2009, a iniciativa busca garantir uma boa gestação e um bom período posterior ao parto às mulheres, e às crianças, o direito a um nascimento e desenvolvimento saudável. 
 
Desde 2007, o Mãe Coruja já beneficiou 115 mil mulheres e 58,9 mil crianças de 103 municípios prioritários. Só neste ano, até março, 4,5 mil mulheres e 1,9 mil crianças passaram a ser acompanhadas pelo Programa. O intuito é auxiliar as mães durante todo o período da gestação e o pós-parto. Os meninos e meninas ainda são monitorados até os cinco anos, para que haja a garantia do desenvolvimento saudável dos pequenos. 
 
De acordo com a gerente do Mãe Coruja na Saúde, Virgínia Moura, os resultados obtidos com o Programa são positivos, e enumera a diminuição da mortalidade infantil e o decréscimo da subnotificação dos óbitos como alguns dos fatores diagnosticados. “Além de evitar a mortalidade materno-infantil, é necessário analisar todos os casos existentes, para sanar os problemas por meio de políticas públicas que garantam a integridade das mães e das crianças pernambucanas”, afirma. 
 
DEBATE – Para começar a reunião, foi apresentado vídeo da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, para estimular os profissionais a utilizarem esse tipo de ferramenta na capacitação dos profissionais municipais. Após a exibição, os coordenadores ainda compartilharam informações de como auxiliar no desenvolvimento das crianças, levantando a necessidade de ambientes saudáveis e de cuidadores (pais, mães ou responsáveis) que ajudem a fazer a integração dos pequenos com o mundo. 
Conteúdo Relacionado