Atualizar profissionais de saúde sobre as rotinas de prevenção e os riscos de infecções no ambiente da terapia intensiva foi tema da capacitação voltada para Política Estadual de Terapia Intensiva. Desenvolvida pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quinta-feira (14.09), no auditório do órgão, a capacitação foi transmitida para todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres) por videoconferência.

O dia 13 de setembro foi instituído como Dia Mundial da Sepse, e, como forma de abordar o tema, a SES reuniu profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), de emergência, SAMU e de Regulação Médica para discutir sobre “Sepse na Unidade de Terapia Intensiva” e “Prevenção e Controle da Infecção na UTI”. Como palestrantes do encontro, foram convidadas a médica intensivista e coordenadora médica da UTI adulto do Hospital Barão de Lucena, Renata Beltrão, e a enfermeira e gerente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Miguel Arraes, Sandra Assis.

A Sepse trata-se de uma inflamação generalizada produzida pelo organismo para combater o agente causador da infecção que pode estar localizada em qualquer órgão do corpo. Em alguns casos, essa inflamação pode comprometer o funcionamento dos demais órgãos.

Na prevenção de casos de sepse é importante o diagnóstico precoce por parte da equipe médica. “O tema é considerado uma urgência dentro da terapia de saúde e precisamos estar atentos para que os profissionais estejam capacitados para dar início ao tratamento e as primeiras medidas de controle. Importante alertá-los sobre a precocidade da identificação dos casos”, afirmou a coordenadora de UTI, Renata Beltrão.

A terapia intensiva comporta pacientes com potencial comprometimento de funções vitais, devido às consequências relacionadas às doenças, traumatismos ou intoxicações. A unidade é considerada de nível complexo e garante suporte avançado, com equipe multidisciplinar, dentro dos serviços hospitalares.