Discutir as diretrizes para implantação das estratégias do Programa Nacional de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada, lançado em abril deste ano pelo Ministério da Saúde, foi o tema de encontro que reuniu representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), hospitais regionais e gerências de saúde, além de gestores das cidades localizadas na I Região, na manhã desta quarta-feira (19/06), no Recife.

O Programa - também denominado como Programa Mais Acesso a Especialistas-, que está em fase de apresentação e implementação junto aos estados, visa propor mudanças no processo de trabalho visando à melhoria da oferta da linha de cuidado especializado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), aliado aos modelos de atenção e acesso ao atendimento, regulação e aporte de recursos.

Ainda no foco do Programa Nacional, está o impacto na redução de filas de espera para consultas e exames, que neste primeiro momento terá como direcionamento cinco eixos temáticos: cardiologia, oncologia, otorrinolaringologia, ortopedia e oftalmologia.

“Estamos totalmente envolvidos em propor uma nova lógica para implementação de novas linhas de cuidado, com o foco no cuidado do paciente, a partir do fortalecimento das unidades de saúde. Acreditamos que o Programa de Expansão e Qualificação da Atenção Ambulatorial Especializada terá um forte impacto na atenção à saúde”, destacou a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti.

O diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde, Aristides Oliveira, conduziu a apresentação na sede da SES-PE e salientou que entre os aspectos da estratégia do Governo Federal, está o fomento da mudança do modelo de gestão de filas e regulação do acesso à atenção ambulatorial especializada.

“O Programa visa atuar e interferir nesse processo de desburocratizar o acesso do paciente a atenção ambulatorial especializada. Os hospitais regionais, como também as Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAEs) do estado, são serviços muito importantes e que atuam nas suas regiões como protagonismo e liderança e que têm a capacidade resolutiva muito grande. Então, é fundamental que eles entendam e compreendam o programa e se enxerguem no programa, pois eles terão um papel fundamental em não só de ofertar acesso, ofertar consulta e exames, como também induzir novos modelos de cuidado baseados no programa”, reforçou o diretor.