Profissionais que atuam nas unidades de saúde dos municípios pernambucanos participaram nesta terça-feira (04.03) de atualização promovida pela Gerência Estadual de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente. Foi abordada a importância da puericultura na atenção à saúde dos bebês e crianças, especialidade médica pertencente à pediatria que trata do bem-estar dos pequenos nos primeiros anos de vida. A atualização ocorreu, além da forma presencial, na sede da Secretaria Estadual de Saúde, para profissionais que atuam na capital pernambucana, também por via webconferência para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) para enfermeiros e médicos que trabalham em unidades do Interior do Estado.

De acordo com a médica pediatra da Gerência de Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Madalena Monteiro de Oliveira, a puericultura tem como objetivo promover o acompanhamento sistemático da criança, avaliando seu crescimento e desenvolvimento de forma ininterrupta, a fim de promover e manter a saúde, reduzir incidências de doenças e aumentar as chances desta crescer e se desenvolver de forma saudável. A atualização que abordou o seguimento de protocolos e o fortalecimento de novas tecnologias para o acompanhamento de saúde da criança foi realizada pela enfermeira da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Vilma Macedo.

"É importante que algumas ações se concretizem logo no início da vida com atenção especial para os primeiros anos de vida. A consulta realizada na atenção primária de puericultura consiste em uma avaliação integral da saúde da criança de 0 a 6 anos, durante a qual se avalia o peso, comprimento, desenvolvimento neuropsicomotor, imunizações e intercorrências, bem como o estado nutricional. Existe ainda a necessidade de promover a orientação da mãe, família ou cuidador sobre os cuidados que a criança deve ser submetida em todo o atendimento, tais como: alimentação, higiene, vacinação e estímulo, fazendo-se registrar todos os procedimentos na Caderneta da Criança", comenta Madalena Oliveira.

O Ministério da Saúde, a fim de garantir a qualidade da assistência prestada à criança, propõe um calendário mínimo de consultas de puericultura a ser seguido pelos municípios, assim distribuídas: uma consulta na primeira semana de vida, no final do primeiro mês de vida e aos dois, quatro, seis, nove e doze meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano de vida.