A saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes é objeto de atenção de profissionais de saúde, educadores, dos próprios pais e dos governantes, e para abordar o assunto a Gerência de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), promoveu na manhã desta terça-feira (26.09) seminário em referência ao Dia Mundial de Prevenção da Gravidez na Adolescência, lembrado hoje.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período da adolescência vai dos 10 aos 19 anos. Entre os anos de 2005 e 2015, em Pernambuco, o número de nascidos vivos de mães adolescentes apresentou uma redução, saindo de 36.299 casos para 29.844. Diante dos fatores sociais, biológicos e emocionais, a SES trabalha a intensificação nas articulações intersetoriais e multidisciplinares como forma de garantir o direito às informações e a proteção dos adolescentes por parte do governo estadual em parceria com os municípios.

Para discutir sobre a situação atual da gravidez na adolescência no Estado, formas de prevenção e condução da gravidez e as repercussões psicossociais de uma gravidez não planejada, foram convidados para o evento coordenadores e profissionais da Atenção Primária, do Programa Saúde na Escola, coordenações de Atenção à Saúde da Mulher, de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, além de profissionais da Assistência Social e do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade de Pernambuco. O seminário será transmitido por videoconferência para as 12 Regionais de Saúde do Estado.

“Os direitos sexuais e reprodutivos devem pautar uma perspectiva multidisciplinar, que requer um olhar diferenciado dos profissionais envolvidos, baseada na garantia dos direitos e mudanças de paradigmas. O dia 26 de Setembro é comemorado o Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência, que é um evento destinado a ações para melhoria da educação sexual, além de promover a conscientização sobre a contracepção e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e reduzir os altos índices de gravidez não planejada em todo o mundo”, afirmou a coordenadora de Saúde do Adolescente, Solange Loureiro.