A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) deu início, esta semana, ao projeto piloto “Anjo”. A iniciativa de humanização e educação em saúde tem como objetivo tornar o acolhimento aos novos funcionários ainda mais completo, multidisciplinar e integrado. Essa é uma ação pioneira da coordenação de enfermagem da Unidade, que deverá ser utilizada como modelo pelos outros setores.

 

Dessa forma, o que já vinha sendo feito pelo serviço informalmente passa a fazer parte de um projeto maior e sistematizado. “Nós já fazíamos o treinamento admissional, que inclui o acolhimento de integração e humanização promovido pelo IMIP Recife, e as capacitações do Núcleo de Educação Permanente e Segurança do Trabalho. Mas, sentimos a necessidade de melhorar essa recepção elegendo um profissional anjo para cada colaborador recém-chegado”, explica a coordenadora de enfermagem, Grazziela Franklin.

 

Esse anjo apadrinha o novato e passa a ser responsável por: dar as boas-vindas; apresentar os objetivos, missão, visão, desafios, espírito, cultura e história da UPAE e do IMIP; as funções do cargo e responsabilidades; normas e rotinas; esclarecer dúvidas e passar demais informações necessárias. “E o mais importante, nós seremos um ponto de apoio e segurança no primeiro dia de trabalho dos nossos colegas”, ressalta a enfermeira gerente do bloco cirúrgico, Camila Silva, que estreou como anjo esta semana da enfermeira Ândrea Alves.

 

Recém-aprovada na seleção do IMIP, Ândrea, não pensou duas vezes antes de mudar de endereço: “Venho de Juazeiro do Norte no Ceará com a melhor expectativa possível para trabalhar nessa instituição, que tem uma das melhores referências em Pernambuco, e me senti muito lisonjeada de ser tão bem acolhida. Gostei demais da novidade e fiquei muito feliz por ter um anjo aqui dentro. Sem dúvida, isso me dá muito mais segurança nesse início. Foi um primeiro dia bem diferente dos que já tive".

 

“Esse é um projeto piloto que está estreando pela enfermagem, mas temos a intenção de expandi-lo. Com o novo programa de acolhimento nós pretendemos criar um modelo de comportamento positivo e proativo, tornar a adaptação mais rápida, aumentar o aproveitamento do tempo, estabelecer a integração entre funcionário-funcionário e funcionário-empresa, bem como propagar a cultura do ensino e pesquisa através do aprendizado multiprofissional. Parece algo simples, mas que na verdade é de grande impacto”, acredita Grazziela.  

 

A coordenadora de enfermagem ainda afirma que o maior beneficiado com o projeto será o usuário. “É uma sequência lógica. Se eu recebo bem meu novo funcionário, acolho, treino, passo segurança, ofereço as condições de trabalho adequadas e atendo aos seus anseios, esse colaborador irá desempenhar melhor as suas funções e nós ofereceremos um serviço de melhor qualidade aos nossos pacientes. Todos ganham e nessa conta a gente só soma”, conclui Grazziela.