Cinco integrantes da Coordenação Hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande Norte estiveram no Recife, nesta sexta-feira (08/08), para trocar experiências com técnicos da Central de Regulação de Pernambuco. Vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, a Central tem a responsabilidade de viabilizar o acesso à saúde à população, o que inclui desde a marcação de uma simples consulta, à realização de exames ou mesmo internação na rede SUS ou contratualizada.

 

“Viemos conhecer a estrutura existente, o funcionamento, enfim, buscar a expertise que Pernambuco veio adquirindo ao longo dos anos”, justificou a coordenadora hospitalar da SES/RN, a médica Camila Costa. "Com uma estrutura montada há apenas um ano, o Rio Grande do Norte ainda tem muito que caminhar nesse aspecto. Pelo menos, em comparação com o que existe atualmente em Pernambuco", ressaltou.

 

A Central de Regulação pernambucana abrange 12 regiões de saúde (quatro a mais do que o estado vizinho), 184 secretarias municipais de saúde, mais um Território (Fernando de Noronha), e controla 286 estabelecimentos de saúde hospitalar e outros 66 de saúde ambulatorial. 

 

“Sempre vem alguém de fora nos procurar. No ano passado foi o Piauí. Do mesmo jeito que aconteceu conosco, que já estivemos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte”, disse a diretora geral de fluxos assistenciais da SES, a sanitarista Ana Lúcia da Hora. Para funcionar a contento, uma Central de Regulação necessita de uma estrutura robusta, incluindo a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e teleatendentes; serviço de plantão 24 horas, sete dias por semana; acesso por telefone, fax e sistema informatizado; e suporte avançado de UTI aéreo. “Nós já temos o embrião. Precisamos agora fortalecer a prática para afinar a operação”, avalia, otimista, a potiguar Camila Costa.