Gestores municipais, convidados, observadores e delegados eleitos nas respectivas regionais de Saúde participam desde o início da tarde desta segunda-feira (23/11), no Centro de Convenções, em Olinda, da segunda etapa da 8ª Conferência Estadual de Saúde – Vera Baroni. O objetivo é concluir as discussões iniciadas na primeira fase, entre 7 e 10 de outubro, no mesmo local, e aprovar as propostas que a delegação de pernambucana levará à 15ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece de 1º a 4 de dezembro, em Brasília. A manhã deste primeiro dia foi dedicada à confirmação do credenciamento dos delegados eleitos nas regionais.

Só à tarde, a partir das 14h, tiveram início as discussões nos sete grupos temáticos. Foi desse debate que saíram as propostas que serão analisadas na plenária final, nesta terça-feira (24), na qual será definida a plataforma que Pernambuco irá levar ao evento nacional. Cada estado tem direito a formular e apresentar cinco propostas e uma diretriz por grupo temático, em Brasília. As discussões se concentraram nos seguintes temas: 1) Direito à saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; 2) Participação social; 3) Valorização do trabalho e da educação em saúde; 4) Financiamento do SUS e relação público privado; 5) Gestão SUS e modelo de atenção à saúde; 6) Informação, educação e política de comunicação do SUS; e 7) Ciência, tecnologia e inovação no SUS. 

“Nós focamos a discussão em cima de políticas de base, fruto das 183 conferências municipais que aconteceram em Pernambuco em 2015”, explica a gestora de regionalização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Lidiane Rodrigues Gonzaga. Uma das participantes do debate travado no Grupo 1, Lidiane lembra que a discussão em torno da garantia do direito à saúde e atenção de qualidade é um dos mais participativos do evento. “É o maior grupo. Aqui nós discutimos as políticas de saúde e de assistência do SUS. Ou seja: buscamos caminhos para garantir acesso amplo às pessoas e também para melhorar a qualidade da assistência”, pondera.

Outro grupo que contou com boa participação foi o que tratou do Financiamento do SUS e relação público privado. Coordenado pela técnica da Regulação da SES, Cristina Reis, o grupo discutiu propostas que sugeriam, por exemplo, o acréscimo no financiamento dos municípios com o objetivo de melhorar a ambiência dos espaços de acordo com a política nacional de humanização. “É um eixo muito importante, estratégico, porque discute o financiamento local da saúde, com ampla participação do controle social. Aqui estão representados gestores municipais, usuários e trabalhadores do SUS”, explica. Nesta terça-feira, os trabalhos começam logo às 8h, quando será iniciada a plenária final. A Conferência, no entanto, segue até o final da tarde, quando será produzido o relatório final.

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