Apesar de existir há milhares de anos, a tuberculose ainda constitui um sério problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1/3 da população mundial está infectada pelo bacilo e, desses, 10% desenvolverá a doença. Entre os mais vulneráveis, estão os presidiários, os moradores de rua, as comunidades indígenas e pessoas vivendo com HIV/Aids. Para prevenir, receber o diagnóstico precoce e realizar o tratamento, os pacientes deverão procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência.

 

Existe no Estado o Programa de Controle da Tuberculose, que é responsável pela vigilância epidemiológica da doença, tendo como principais objetivos: apoiar os programas municipais na identificação e capacitação dos serviços de saúde sobre as ações de controle da tuberculose; monitorar os indicadores epidemiológicos e acompanhar o cumprimento das metas estabelecidas nos instrumentos de gestão do SUS; manter estreita articulação com o Laboratório de Referência Estadual e Regional;  realizar articulações intra e intersetoriais que possam fortalecer as ações de controle da tuberculose no âmbito Federal, Estadual, Municipal, iniciativa privada e a sociedade, contribuindo para a melhoria da promoção da saúde da população.

 

Espera-se uma detecção de, pelo menos, 90% dos casos esperados, a cura de 85% dos casos diagnosticados e obter menos de 5% de abandono dos que fazem o tratamento. Pretende-se, ainda, realizar ações de controle em 100% dos municípios e estimular a notificação no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), banco de dados que agrega todas as informações do quadro da doença no Estado, auxiliando no planejamento e execução dos planos de ação. Anualmente, o Programa realiza duas mobilizações para chamar a atenção do público: Dia 24 de março é o Dia Mundial da Tuberculose. Esta data foi escolhida pela OMS por corresponder à descoberta do bacilo causador da doença por Robert Koch, em 1882. Temos ainda a Semana Estadual de Combate à Tuberculose, que acontece no mês de novembro.

 

ENFERMIDADE – A tuberculose (TB), doença curável e com tratamento gratuito, pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.   Os principais sintomas são: tosse, febre vespertina, sudorese noturna, falta de apetite e emagrecimento. Pessoas que apresentem tosse por três semanas ou mais são suspeitas de ter a doença e deverão procurar um serviço de saúde mais próximo para realizar o exame de escarro (baciloscopia). A busca ativa de sintomático respiratório (SR) é uma importante estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares. 

 

Em 2017, 10 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose, e 1,3 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença no mundo. No Brasil, em 2018, foram diagnosticados 75.717 casos novos da doença, perfazendo um coeficiente de incidência de 36,2 casos/100 mil hab. Nesse mesmo ano, em Pernambuco, foram notificados 5026 casos novos de TB, com coeficiente de incidência de 52,9/ 100 mil hab, 382 óbitos , com coeficiente de mortalidade de 4,0 óbitos/100 mil habitantes.

 

Programa de Controle da Tuberculose

Gerência: Rosimeiry Melo

Coordenadora: Cândida Ribeiro

Telefone: (81) 3184.0202

 E-mail: tuberculose.pe@gmail.com

Anexos: 

Aplicativos

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