A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), por meio da Diretoria Geral de Assistência Integral à Saúde, promoveu, nesta quarta-feira (26), uma palestra sobre o manejo clínico das arboviroses no contexto da Rede de Urgência e Emergência do estado. A iniciativa faz parte do Plano de Enfrentamento das Arboviroses e visa qualificar os profissionais de saúde para o atendimento de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre oropouche, febre amarela e febre do Nilo Ocidental.
A capacitação tem como foco a reorganização das portas de entrada para o atendimento de casos dessas doenças durante os períodos de maior incidência, fortalecendo a resposta do sistema de saúde. Além de orientar os profissionais da rede de urgência e emergência, a palestra também visa formar multiplicadores que levarão o conhecimento a diferentes regiões do estado.
O Plano de Enfrentamento das Arboviroses integra ações de vigilância em saúde, assistência, educação e mobilização social, ampliando a capacidade do estado no combate a essas doenças. Pernambuco está inserido em uma região climática favorável à disseminação dos vetores das arboviroses, o que torna o monitoramento e a capacitação essenciais para a resposta rápida e eficaz do sistema de saúde.
A dengue, por exemplo, está presente no estado desde 1987 e, ao longo dos anos, tem demandado estratégias contínuas de enfrentamento. O combate às arboviroses envolve fatores diversos, como aspectos ambientais, climáticos e sociais, exigindo uma abordagem integrada e intersetorial.
O Diretor Geral de Vigilância Ambiental da SES, Eduardo Bezerra, fala como é essencial a atualização do manejo clínico para os profissionais identifiquem de forma mais eficiente os sinais das arboviroses.
“É necessário o atendimento, sobretudo para os profissionais das urgências, quando as pessoas chegam lá com sinais de alerta, como é o caso da dor abdominal intensa, vômito e até sangramento, pode ser o diferencial para salvar vidas. Então, a realização desse manejo clínico é um grande evento de abertura dessa sazonalidade da arboviroses”, disse Eduardo.
