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UPA São Lourenço da Mata chama atenção para o cuidado com as arboviroses

 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Professor Fernando Figueira, localizada no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, faz um alerta para as arboviroses, um problema de saúde pública que exige cuidados contínuos durante todo o ano e que, no início do segundo semestre, teve aumento de casos suspeitos na unidade. Nos meses de junho e junho, foram 321 e 283 notificações, respectivamente, relacionadas às arboviroses, com um aumento em relação a maio, que teve 140 casos.

Em agosto, foram 79 notificações até o dia 20, o que já representa uma queda no número de notificações. No entanto, a vigilância em relação ao mosquito Aedes aegypti precisa continuar durante todo ano. De acordo com o médico clínico da UPA São Lourenço, Kaio Sales, a maior incidência de casos pode ter acontecido pelo período de chuvas. 

“Na literatura está relatado que a dengue se propaga em todo território brasileiro, em especial, no período que vai de outubro a maio. Esse é um período com grande acúmulo de chuvas em muitas regiões e existem pesquisas mostrando a relação de aumento de casos com o período chuvoso. Aqui em nossa região de mata, como a que abrange a Região Metropolitana do Recife, as chuvas mais intensas geralmente começam em maio, junho e julho”, explica o médico clínico da UPA São Lourenço, Kaio Sales.

As principais queixas que chegam à UPA São Lourenço são dores de cabeça, febre, fraqueza, dor no corpo e nas articulações, enjoos, vômitos e diarréias. “Algumas vezes surgem pacientes com sinais que denotam gravidade como dor abdominal intensa, vômitos que não passam com medicação e sonolência”, continua o médico.

O caminho para a prevenção das arboviroses é evitar os meios de proliferação e disseminação do Aedes aegypti. “A gente vai agir em um dos ciclos da reprodução deles que é a água da chuva. O mosquito usa a água parada para se reproduzir. O ideal é evitar água empoçada de qualquer tipo; também areia em vasos, além de tampar reservatórios e não deixar pneus destampados a céu aberto”, complementa Kaio.

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