A Secretaria Estadual de Saúde (SES) iniciou na tarde da última sexta-feira (09/03) o reabastecimento do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). A maior emergência cardiológica do Norte-Nordeste, administrada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, recebeu 38 tipos de medicamentos e 64 tipos de materiais hospitalares. Nesta segunda-feira, será providenciada outra remessa de remédios e medicamentos para garantir à unidade um funcionamento por mais 40 dias. A iniciativa de auxílio da SES surgiu após uma determinação do governador Eduardo Campos, que no final da manhã da sexta-feira esteve no Procape acompanhado do secretário Jorge Gomes.

O abastecimento enviado na última sexta-feira (09/03) já garante, com tranqüilidade, a realização de atendimento, exames e cirurgias. Foram enviados medicamentos para coração e materiais hospitalares como seringas, agulhas, compressas, ataduras, luvas e máscaras cirúrgicas, entre outros. A compra em caráter de urgência foi feita com base nas solicitações da direção da unidade.

O envio de medicamentos faz parte de uma série de ações adotadas pelo Governo do Estado para garantir a assistência aos pacientes que procuram o Procape. No início deste mês, a Secretaria de Saúde obteve êxito em negociação com o Ministério da Saúde para aumento da verba repassada pelo Governo Federal para o custeio do SUS em Pernambuco. No início da próxima semana, será publicada uma portaria do Ministério da Saúde estabelecendo o novo teto financeiro para a saúde do Estado, no qual estarão incluídos recursos para remunerar a produção do Procape, como internamento nos leitos de UTI e atendimentos na emergência.

Além disso, o Ministério da Saúde já sinalizou que está em processo final de credenciamento de todos os serviços do pronto-socorro, fazendo com que o hospital receba recursos do Sistema Único de Saúde. A garantia foi dada pelo Governo Federal após reuniões entre o governador Eduardo Campos, o secretário Jorge Gomes e o secretário de Atenção à Saúde do MS, José Gomes Temporão. Vale ressaltar que a situação de dificuldade em que se encontra o Procape se deu porque a unidade foi inaugurada, na gestão passada, sem estar credenciada ao SUS, fato que gerou acúmulo de dívidas e desabastecimento.