Música para aliviar a dor e levar alegria ao ambiente hospitalar. Há cinco anos, o grupo Tom Suave, formado por músicos voluntários e funcionários do Grupo de Trabalho Humanizador do Hospital Getúlio Vargas, transforma a rotina de pacientes, acompanhantes e funcionários do hospital. Todas as terças-feiras, o Tom Suave percorre as enfermarias do HGV  com instrumentos musicais que vão desde violão e violino ao sax e pandeiro. 
 
Artistas  como Nádia Maia, Cristina Amaral e Arlindo dos Oito Baixos já participaram das apresentações coordenadas pelo Tom Suave. A iniciativa de criar o grupo foi da funcionária Elizabete Gentil do Nascimento, carinhosamente chamada de Bebel. No último dia 23 de abril, Bebel faleceu vítima de parada cardíaca provocada por uma doença genética conhecida como Síndrome de Marfan. O adeus a Bebel foi marcado pela certeza de que uma das mais belas contribuições dadas ao Getúlio Vargas não poderia parar e o projeto seguiu em frente com o envolvimento dos demais funcionários.
 
Para marcar a data, esses funcionários organizaram três dias de comemorações que terão início na próxima segunda-feira, 23 de julho, no auditório do Getúlio Vargas. No primeiro dia, uma homenagem e reconhecimento à importância da fundadora do Tom Suave. O auditório do hospital levará o nome: Elizabete Gentil do Nascimento.  Neste mesmo dia, haverá uma mesa redonda com o tema "A música no alívio da dor e do sofrimento do paciente especilizado" e ao longo dos outros dois dias, músicas e apresentações nas enfermarias fazem parte da programação.