A partir desta segunda-feira (1º/09), as meninas entre 11 e 13 anos que foram vacinadas em março contra o papiloma vírus humano (HPV) devem receber a segunda dose da vacina. No Estado, o público total de garotas nessa faixa etária é de 253.328 mil. Elas deverão ser imunizadas nas unidades básicas de saúde. Os municípios também irão promover ações nas escolas.
 
“A vacinação contra o HPV está inserida dentro do calendário básico do País. As meninas que já tomaram a primeira dose devem receber a segunda seis meses após a primeira aplicação. Quem ainda não tomou nenhuma pode ir a um posto de saúde para começar o esquema”, informa a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI/PE), Ana Catarina de Melo. Ela ainda lembra que a imunização só estará completa com a terceira dose, que deve ser ministrada 5 anos após a primeira.
 
Na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 206.235 meninas entre 11 e 13 anos, 86,23% do total. O quantitativo está acima da meta estabelecida, de, no mínimo, 80%. “As meninas que tomaram a primeira dose aos 13 e já completaram 14 anos devem continuar o esquema normalmente”, afirma a coordenadora.
 
A vacina quadrivalente protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. No Brasil, é a terceira principal causa de morte entre as mulheres com câncer. “Essa é uma ação preventiva. O importante é que as adolescentes estejam imunizadas o quanto antes contra esse mal”, ressalta Ana Catarina.
 
Doença – O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou as mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.  A vacinação será restrita ao sexo feminino e o objetivo é reduzir casos e mortes ocasionados pelo câncer de colo uterino.
 
O MS orienta ainda que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo, tampouco o uso do preservativo nas relações sexuais.
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