Desde 1994, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) contribui para manter a esperança de quem aguarda por um órgão ou tecido para transplante. A CT-PE regula a lista dos receptores de órgãos e tecidos na lista de transplantes, recebe notificações de potenciais doadores com diagnóstico de morte encefálica e articula a logística que torna a cirurgia de transplante possível.

 

Para realizar esse trabalho, a central coordena 20 comissões intra-hospitalares de doação de órgãos, tecidos e transplantes (CIHDOTTs) sediadas em unidades de saúde do Recife e do Interior. Ainda há quatro  Organização de Procura de Órgãos (OPOs), nos hospitais Português, Imip, Santa Efigênia (Caruaru) e Dom Malan (Petrolina).

 

A CTPE também promove campanhas de conscientização e palestras de esclarecimento à sociedade sobre a importância do ato solidário de doar órgãos.

 

DADOS – Atualmente (setembro/2013), Pernambuco ocupa, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em números absolutos, o 6º lugar no número de transplantes de rim e fígado, o 3º em transplantes de coração e córnea e o 2º em transplante de medula óssea. Este ano, o Estado alcançou a marca de cerca de 13 mil transplantes realizados, desde a fundação da Central de Transplantes, no ano de 1995. Os números de 2013 são animadores e apontam para um crescimento em relação ao ano passado, quando foram realizados 1.690 procedimentos – a melhor marca da história dos transplantes em Pernambuco. Este ano, de janeiro a outubro, foram realizados 1.252 transplantes. Contudo, ainda há 1.627 pessoas na fila de espera por um órgão (outubro/2013).

 

DOAÇÃO – Qualquer pessoa pode doar seus órgãos, desde que não tenha passado por doenças que possam ter contaminado ou que prejudiquem o funcionamento do órgão. Para que ocorra a doação, primeiramente, é preciso haver a confirmação de morte encefálica do paciente - quando não há mais atividade cerebral, mas os órgãos continuam em funcionamento, com a ajuda de aparelhos. Para isso, há um rígido protocolo, com a avaliação médica e realização de uma série de exames. Após essa confirmação, é hora da permissão dos familiares para que ocorra a doação. 

 

O primeiro, e mais essencial, passo para se tornar um doador é avisar a seus parentes sobre esse desejo, pois, de acordo com a legislação dos transplantes no Brasil, a doação deverá ser consentida pelo familiar de até 2º grau. Após assinatura do termo de autorização, a Central encaminha o órgão para um receptor compatível, obedecendo a ordem da lista única do Estado. Não havendo compatibilidade, o órgão entra na lista nacional, podendo ser enviado para outro Estado do país.

 

O Brasil tem o maior programa público de transplantes e uma das mais rigorosas legislações do mundo, tendo como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Essa legislação estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições.

 

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