Cerca de 50 toneladas de tecidos hospitalares encontrados em depósitos de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, durante inspeções sanitárias realizadas em outubro de 2011, começaram a ser incinerados nesta quarta-feira (25/01), pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

O trabalho está sendo realizado em uma empresa especializada no tratamento de resíduos sólidos e teve início por um lote com cerca de duas toneladas do material, que estavam em um depósito de Santa Cruz do Capibaribe. A expectativa é que, até o final de fevereiro, todo o material apreendido seja incinerado.

“Nós estamos fechando o cronograma de incineração junto com a empresa. Enquanto aguardamos, todo o material será retirado dos depósitos das empresas, onde foram apreendidos, e encaminhados para um galpão da Secretaria Estadual de Saúde, localizado em Agrestina”, informou o gerente geral da Apevida, Jaime Brito.

A incineração do material conclui o inquérito administrativo impetrado pela Apevisa contra as empresas Na intimidade e Império do Forro de Bolso, onde foram encontrados os materiais reutilizados. “Durante a inspeção, ficou provado que ambas as empresas adquiriam, armazenavam, processavam e comercializavam peças de tecidos usadas em estabelecimentos de assistência à saúde, classificados como lixo hospitalar. Esse material, no entanto, tem o seu reaproveitamento e reciclagem proibidos, de acordo com a legislação sanitária e ambiental vigente”, concluiu Jaime Brito.

Atualmente, o dono das duas empresas está sendo investigado pela Polícia Federal.