O Conselho Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde realizaram ontem (1ª de dezembro), dentro da programação da 14º Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, a Oficina “Diálogos Mídia e Saúde", que reuniu jornalistas de jornais, revistas, TVs, rádios e assessorias de imprensa de todo o Brasil. A oficina contou com a presença do ministro da saúde, Alexandre Padilha.
“Gostaria de agradecer a presença de todos aqui e ressaltar o papel importante que a mídia tem e como ela nos ajuda na correção de problemas na mudança de rumos, quando necessário. Quero aproveitar para pedir apoio na divulgação da nossa campanha de Aids. A pior doença é o preconceito”, disse o ministro. Dirigida especialmente para os jovens homossexuais do País, a campanha, lançada durante a conferência, tem o slogan “Aids Não Tem Preconceito. Previna-se".

Na programação da oficina, a jornalista Fabiane Lins, que cobriu o setor saúde pelos jornais Estadão e Folha de SP, e hoje atua no programa Bem-Estar, da TV Globo, fez uma análise de reportagens publicadas sobre o SUS. “Mesmo nas matérias muito críticas, não percebemos argumentos contra as bases do sistema, sua existência, seu benefício para a população. Isso é inquestionável. As denúncias se dividem basicamente em duas áreas, sobre qualidade do serviço e os gargalos de acesso”, explicou.