Mais uma vez o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA/FGH), localizado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, obtém o certificado de mérito por ALTA CONFORMIDADE na Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde com leitos de UTI. Os dados foram referentes ao ano de 2022 e verificam a conformidade de 21 indicadores de estrutura e processo alinhados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) referentes a ações de segurança do paciente nos serviços de saúde.

O relatório avaliou o desempenho de 1.455 serviços de saúde de todo o Brasil em relação à adoção de práticas seguras, com o objetivo de prevenir a ocorrência de EA - Eventos Adversos (incidentes que resultam em danos à saúde) em leitos de UTI. Em Pernambuco, 66 unidades de saúde participaram da avaliação e apenas 12 conseguiram o certificado de Alta Conformidade.

A Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente observa, principalmente, a regularidade do monitoramento mensal de indicadores de infecções relacionadas à assistência à saúde, a instituição do Núcleo de Segurança do Paciente, e a constância da notificação mensal de consumo de antimicrobianos em UTI adulto. Para a enfermeira Débora Guedes, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP/HMA), o certificado de alta conformidade demonstra o grau de compromisso da equipe com a adoção de práticas seguras: “esse resultado se deve ao engajamento de toda a equipe multidisciplinar que faz parte do HMA. São colaboradores que se envolvem no cuidado e, com profissionalismo, garantem uma assistência de qualidade”.

O Relatório de Avaliação das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde é feito pela Anvisa desde 2016 com base em informações obtidas junto a coordenações municipais, distritais e estaduais de Segurança do Paciente em hospitais com leitos de Unidade de Terapia Intensiva do Brasil. No HMA, os dados foram levantados pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e pelo Serviço de Educação Permanente junto à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).